Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 15 de 15
Filter
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(supl.3): e00001019, 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1019643

ABSTRACT

Resumo: Internacionalmente, observa-se um incremento no uso das internações por condições sensíveis à atenção primária (ICSAP) como indicador de efetividade da atenção primária à saúde. Este artigo analisa as iniquidades étnico-raciais nas internações por causas em menores de cinco anos no Brasil e regiões, com ênfase nas ICSAP e nas infecções respiratórias agudas (IRA). Com dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS), 2009-2014, calcularam-se proporções por causas, taxas e razões de taxas de ICSAP ajustadas por sexo e idade após a imputação múltipla de dados faltantes de cor/raça. As principais causas de internação foram doenças do aparelho respiratório (37,4%) e infecciosas e parasitárias (19,3%), sendo as crianças indígenas as mais acometidas. As taxas brutas de ICSAP (por 1.000) foram mais elevadas em indígenas (97,3; IC95%: 95,3-99,2), seguidas das pardas (40,0; IC95%: 39,8-40,1), e as menores foram nas amarelas (14,8; IC95%: 14,1-15,5). As maiores razões de taxas ajustadas de ICSAP foram registradas entre crianças de cor/raça indígena e branca - 5,7 (IC95%: 3,9-8,4) no país, atingindo 5,9 (IC95%: 5,0-7,1) e 18,5 (IC95%: 16,5-20,7) no Norte e Centro-oeste, respectivamente. As IRA permanecem como importantes causas de hospitalização em crianças no Brasil. Foram observadas alarmantes iniquidades étnico-raciais nas taxas de ICSAP, com situação de desvantagem para indígenas. São necessárias melhorias nas condições de vida, saneamento e subsistência, bem como garantia de acesso oportuno e qualificado à atenção primária à saúde das populações mais vulneráveis, com destaque para os indígenas no Norte e no Centro-oeste, a fim de minimizar iniquidades em saúde e fazer cumprir as diretrizes do SUS e da Constituição do Brasil.


Abstract: There has been a global increase in hospital admissions for primary care-sensitive conditions (PCSCs) as an indicator of effectiveness in primary health care. This article analyzes ethnic and racial inequalities in cause-related hospitalizations in under-five children in Brazil as a whole and the country's five major geographic regions, with an emphasis on PCSCs and acute respiratory infections (ARIs). Using data from the Hospital Information Systems of the Brazilian Unified National Health System (SIH/SUS), 2009-2014, the authors calculated proportions, rates, and rate ratios for PCSCs, adjusted by sex and age after multiple imputation of missing data on color/race. The principal causes of hospitalization were respiratory tract infections (37.4%) and infectious and parasitic diseases (19.3%), and indigenous children were proportionally the most affected. Crude PCSC rates (per 1,000) were highest in indigenous children (97.3; 95%CI: 95.3-99.2), followed by brown or mixed-raced children (40.0; 95%CI: 39.8-40.1), while the lowest rates were in Asiandescendant children (14.8; 95%CI: 14.1-15.5). The highest adjusted rate ratios for PCSCs were seen among indigenous children compared to white children - 5.7 (95%CI: 3.9-8.4) for Brazil as a whole, reaching 5.9 (95%CI: 5.0-7.1) and 18.5 (95%CI: 16.5-20.7) in the North and Central, respectively, compared to white children. ARIs remained as important causes of pediatric hospitalizations in Brazil. Alarming ethnic and racial inequalities were observed in PCSCs, with indigenous children at a disadvantage. Improvements are needed in living conditions, sanitation, and subsistence, as well as guaranteed timely access to high-quality primary health care in the more vulnerable population groups, especially the indigenous peoples of the North and Central, in order to mitigate the health inequalities and meet the guidelines of the SUS and the Brazilian Constitution.


Resumen: Internacionalmente, se observa un incremento en las hospitalizaciones por condiciones sensibles a la atención primaria (ICSAP), como un indicador de efectividad de la atención primaria a la salud. Este artículo analiza las inequidades étnico-raciales en las hospitalizaciones por causas evitables em menores de cinco años en Brasil y sus regiones, con énfasis en las ICSAP y en las infecciones respiratorias agudas (IRA). Con datos del Sistema de Informaciones Hospitalarias del Sistema Único de Salud (SIH/SUS), 2009-2014, se calcularon porcentajes por causas, tasas y razones de tasas de ICSAP ajustadas por sexo y edad, tras la imputación múltiple de datos faltantes de color/raza. Las principales causas de hospitalización fueron enfermedades del aparato respiratório (37,4%) e infecciosas y parasitarias (19,3%), siendo los niños indígenas los más afectados. Las tasas brutas de ICSAP (por 1.000) fueron más elevadas en indígenas (97,3; IC95%: 95,3-99,2), seguidas de las mulatos/mestizos (40,0; IC95%: 39,8-40,1), mientras que las menores fueron en las de origen asiática (14,8; IC95%: 14,1-15,5). Las mayores razones de tasas ajustadas de ICSAP fueron en los niños indígenas comparados a los niños de color/raza blanca - 5,7 (IC95%: 3,9-8,4) en el país, alcanzando 5,9 (IC95%: 5,0-7,1) y 18,5 (IC95%: 16,5-20,7) en el Norte y Centro-oeste, respectivamente, en comparación con El color/raza blanca. Las IRA permanecen como importantes causas de hospitalización en niños em Brasil. Se observaron alarmantes inequidades étnico-raciales en las tasas de ICSAP, con situación de desventaja para los indígenas. Se necesitan mejoras en las condiciones de vida, saneamiento y subsistencia, así como la garantía de un acceso oportuno y cualificado a la atención primaria a La salud de las poblaciones más vulnerables, destacando los indígenas en el Norte y Centro-oeste, a fin de minimizar inequidades en salud y hacer cumplir las directrices del SUS y de la Constitución de Brasil.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Primary Health Care/statistics & numerical data , Ethnicity/statistics & numerical data , Healthcare Disparities/statistics & numerical data , Hospitalization/statistics & numerical data , Respiratory Tract Infections/ethnology , Respiratory Tract Infections/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/ethnology , Brazil/epidemiology , Indians, South American/statistics & numerical data , Residence Characteristics/statistics & numerical data , Morbidity , Healthcare Disparities/ethnology , Length of Stay/statistics & numerical data , National Health Programs
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(supl.3): e00181318, 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1019649

ABSTRACT

Resumo: Este estudo avalia a atenção pré-natal de mulheres indígenas com idades entre 14-49 anos, com filhos menores de 60 meses no Brasil. O Primeiro Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição dos Povos Indígenas avaliou 3.967 mulheres que atendiam a tais requisitos, sendo 41,3% da Região Norte; 21,2% do Centro-oeste; 22,2% do Nordeste; e 15% do Sul/Sudeste. O pré-natal foi ofertado a 3.437 (86,6%) delas. A Região Norte registrou a maior proporção de mulheres que não fizeram pré-natal. A cobertura alcançada foi de 90,4%, mas somente cerca de 30% iniciaram o pré-natal no 1º trimestre e apenas 60% das elegíveis foram vacinadas contra difteria e tétano. Somente 16% das gestantes indígenas realizaram 7 ou mais consultas de pré-natal. Ter acesso a pelo menos um cuidado clínico-obstétrico foi observado em cerca de 97% dos registros, exceto exame de mamas (63%). Foi baixa a solicitação de exames (glicemia 53,6%, urina 53%, hemograma 56,9%, citologia oncótica 12,9%, teste de sífilis 57,6%, sorologia para HIV 44,2%, hepatite B 53,6%, rubéola 21,4% e toxoplasmose 32,6%) e prescrição de sulfato ferroso (44,1%). No conjunto, a proporção de solicitações de exames laboratoriais preconizados não ultrapassou 53%. Os percentuais de realização das ações do pré-natal das indígenas são mais baixos que os encontrados para mulheres não indígenas no conjunto do território nacional, e até mesmo para as residentes em regiões de elevada vulnerabilidade social e baixa cobertura assistencial como a Amazônia Legal e o Nordeste. Os resultados reafirmam a persistência de desigualdades étnico-raciais que comprometem a saúde e o bem-estar de mães indígenas.


Abstract: This study assesses prenatal care for indigenous women 14-49 years of age with children under five years of age in Brazil. The First National Survey of Indigenous People's Health and Nutrition assessed 3,967 women who met these criteria, of whom 41.3% in the North, 21.2% in the Central, 22.2% in the Northeast, and 15% in the South/Southeast. Prenatal care was offered to 3,437 (86.6%) of these women. The North of Brazil showed the highest proportion of indigenous women who did not receive prenatal care. Coverage was 90.4%, but only some 30% began prenatal care in the first trimester, and only 60% of the eligible women were vaccinated for diphtheria and tetanus. Only 16% of indigenous pregnant women had seven or more prenatal visits. Access to at least one clinical-obstetric consultation was found in 97% of the records, except for breast examination (63%). Laboratory test rates were low (blood glucose 53.6%, urinalysis 53%, complete blood count 56.9%, Pap smear 12.9%, syphilis test 57.6%, HIV serology 44.2%, hepatitis B 53.6%, rubella 21.4%, and toxoplasmosis 32.6%), as was prescription of ferrous sulfate (44.1%). As a whole, the proportion of orders for recommended laboratory tests was only 53%. The percentages of prenatal care procedures for indigenous women are lower than for non-indigenous Brazilian women as a whole, and are even lower than among women in regions with high social vulnerability and low healthcare coverage, like the Legal Amazonia and the Northeast. The results confirm the persistence of ethnic-racial inequalities that compromise the health and well-being of indigenous mothers.


Resumen: Este estudio evalúa la atención prenatal a mujeres indígenas con edades comprendidas entre los 14-49 años, con hijos menores de 60 meses en Brasil. La Primera Encuesta Nacional de Salud y Nutrición de los Pueblos Indígenas evaluó a 3.967 mujeres que reunían tales requisitos, procediendo un 41,3% de la Región Norte; un 21,2% del Centro-oeste; un 22,2% del Nordeste; y un 15% del Sur/Sudeste. El servicio prenatal se le ofreció a 3.437 (86,6%) de ellas. La Región Norte registró la mayor proporción de mujeres que no realizaron el seguimiento prenatal. La cobertura alcanzada fue de un 90,4%, pero solamente cerca de un 30% comenzaron el seguimiento prenatal durante el primer trimestre y sólo un 60% de las elegibles fueron vacunadas contra la difteria y tétanos. Solamente un 16% de las gestantes indígenas realizaron 7 o más consultas de prenatal. Alrededor de un 97% de los registros se observó que tuvieron acceso a por lo menos un cuidado clínico-obstétrico, excepto el examen de mamas (63%). Fue baja la solicitud de exámenes (glucemia 53,6%, orina 53%, hemograma 56,9%, citología oncológica 12,9%, test de sífilis 57,6%, serología para VIH 44,2%, hepatitis B 53,6%, rubeola 21,4% y toxoplasmosis un 32,6%) y la prescripción de sulfato ferroso (44,1%). En conjunto, la proporción de solicitudes de exámenes de laboratorio previstos no sobrepasó el 53%. Los porcentajes de realización de acciones del seguimiento prenatal por parte de las indígenas son más bajos que los encontrados en mujeres no indígenas, en el conjunto del territorio nacional, y hasta incluso en comparación con las residentes en regiones de elevada vulnerabilidad social y baja cobertura asistencial como la Amazonia Legal y el Nordeste. Los resultados reafirman la persistencia de desigualdades étnico-raciales que comprometen la salud y el bienestar de las madres indígenas.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Prenatal Care/statistics & numerical data , Program Evaluation/statistics & numerical data , Indians, South American/statistics & numerical data , Health Care Surveys/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil , Cross-Sectional Studies , Healthcare Disparities/ethnology , Healthcare Disparities/statistics & numerical data , Health Records, Personal , Middle Aged
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(9): e00211717, 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-952455

ABSTRACT

Os objetivos foram investigar a associação entre raça/cor e a sobrevivência em 10 anos de mulheres com câncer de mama e o papel do estadiamento como mediador. Coorte hospitalar com 481 mulheres com câncer invasivo de mama, diagnosticadas entre 2003 e 2005. Foram feitas comparações entre mulheres brancas e negras quanto às características sociodemográficas e ao estadiamento, usando o teste qui-quadrado, e à sobrevivência em 10 anos, usando os métodos de Kaplan-Meier e regressão de Cox. Foram estimados para a variável raça/cor efeitos diretos e indiretos, mediados pelo estadiamento, com ajuste para a condição social da área de residência e idade, utilizando o modelo de respostas potenciais (contrafactual) e regressão múltipla de Cox. As mulheres negras residiam em setores censitários de menor renda, eram usuárias do setor público em maior proporção e foram diagnosticadas com estadiamentos mais avançados. A sobrevivência específica em 10 anos foi de 64,3% (IC95%: 60,0; 68,9), com diferença significativa entre brancas (69,5%; IC95%: 64,8; 74,6) e negras (44%; IC95%: 35,2; 55,1). Nos modelos múltiplos, ajustados para renda e idade, as negras tiveram pior prognóstico (HR = 2,09; IC95%: 1,76; 2,51), e a proporção mediada pelo estadiamento foi de 40% (IC95%: 37; 42). Há disparidade racial na sobrevivência do câncer de mama em 10 anos, mediada principalmente pelo estadiamento mais avançado da doença nas mulheres negras. Isso aponta para a necessidade de ampliar a cobertura e a qualidade do programa de rastreamento dessa doença e facilitar o acesso ao diagnóstico e tratamento precoces, com vistas à redução da iniquidade racial.


The study's objectives were to investigate the association between race/color and 10-year survival in women with breast cancer and the role of staging as mediator. This was a hospital cohort with 481 women with invasive breast cancer diagnosed from 2003 to 2005. Comparisons were made between white and black women as to sociodemographic characteristics and staging, using the chi-square test, and 10-year survival, using Kaplan-Meier and Cox regression methods. For the race/color variable, direct and indirect effects were estimated, mediated by staging, with adjustment for the socioeconomic status of the woman's area of residence and age, using the potential responses (counterfactual) model and Cox multiple regression. Black women living in low-income census tracts were more likely to use the public health care system and to be diagnosed at more advanced stages. Breast cancer-specific 10-year survival was 64.3% (95%CI: 60.0; 68.9), with a significant difference between whites (69.5%; 95%CI: 64.8; 74.6) and blacks (44; 95%CI: 35.2%; 55.1). In the multivariate models adjusted for income and age, black women had worse prognosis (HR = 2.09; 95%CI: 1.76; 2.51), and the proportion mediated by staging was 40% (95%CI: 37; 42). There is racial disparity in 10-year breast cancer survival in Brazilian women, mediated mainly by more advanced staging at diagnosis in black women. This highlights the need to expand both the coverage and the quality of breast cancer screening and to facilitate access to early diagnosis and treatment in order to reduce racial inequality.


Los objetivos fueron investigar la asociación entre raza/color y la supervivencia en 10 años de mujeres con cáncer de mama y el papel de la fase de desarrollo como mediador. Se trata de una cohorte hospitalaria de 481 mujeres, con cáncer invasivo de mama, diagnosticadas entre 2003 y 2005. Se realizaron comparaciones entre mujeres blancas y negras, en cuanto a las características sociodemográficas y a la fase del cáncer, usando el test chi-quadrado, y la supervivencia en 10 años, usando los métodos de Kaplan-Meier y regresión de Cox. Se estimaron para la variable raza/color efectos directos e indirectos, mediados por las diferentes fases, con ajuste en la condición social del área de residencia y edad, utilizando el modelo de respuestas potenciales (contrafactual) y regresión múltiple de Cox. Las mujeres negras residían en sectores censitarios de menor renta, eran usuarias del sector público en mayor proporción y fueron diagnosticadas en fases más avanzadas. La supervivencia específica en 10 años fue de un 64,3% (IC95%: 60,0; 68,9), con una diferencia significativa entre blancas (69,5%; IC95%: 64,8%-74,6%) y negras (44%; IC95%: 35,2; 55,1). En los modelos múltiples, ajustados para renta y edad, las negras tuvieron un peor pronóstico (HR = 2,09; IC95%: 1,76-2,51), y la proporción mediada por el estadio fue de un 40% (IC95%: 37; 42). Existe disparidad racial en la supervivencia del cáncer de mama en 10 años, mediada principalmente por el estadio más avanzado de la enfermedad en las mujeres negras. Esto apunta la necesidad de ampliar la cobertura y calidad del programa de rastreo de esa enfermedad y facilitar el acceso al diagnóstico y tratamiento precoces, con vistas a la reducción de la inequidad racial.


Subject(s)
Humans , Female , Aged , Breast Neoplasms/ethnology , Breast Neoplasms/mortality , Health Status Disparities , Socioeconomic Factors , Time Factors , Brazil/ethnology , Breast Neoplasms/pathology , Proportional Hazards Models , Survival Rate , Cohort Studies , Age Distribution , Black People , White People , Kaplan-Meier Estimate , Healthcare Disparities/ethnology , Race Factors , Middle Aged , Neoplasm Staging
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(11): 3505-3516, Oct. 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-974725

ABSTRACT

Resumo Com princípios de respeito à proteção e à implementação dos direitos humanos, à diversidade cultural, étnica e racial e à promoção da equidade, a Rede Cegonha assegura direitos ao planejamento reprodutivo e provimento contínuo das ações de atenção à saúde materna e infantil. Este trabalho objetivou analisar diferenças na atenção ao pré-natal e ao parto no SUS segundo raça/cor a partir de dados da Pesquisa da Ouvidoria Ativa da Rede Cegonha em 2012. Este estudo descritivo utilizou o banco de dados secundários da pesquisa da Ouvidoria Geral do SUS. Constituíram o universo desta investigação 253.647 mulheres, sendo que 50,8% se autodeclararam pardas, 35,4% brancas, 10,6% pretas, 2,1% amarelas, 0,6% indígenas e de 0,5% sem informações sobre raça/cor. As mulheres de raça/cor preta/parda aparecem em piores condições nas características socioeconômicas, na assistência ao pré-natal e ao parto, em todas as variáveis estudadas, menos para agressão no parto e pagamento suplementar. Esse conhecimento sobre iniquidades e vulnerabilidades deve servir de alerta para a sociedade e para o poder público como diretriz para a elaboração de políticas e ações destinadas a reduzir desigualdades em saúde.


Abstract With principles of respect to the protection and implementation of human rights, cultural, ethnic and racial diversity and also the promotion of equity, the Stork Network ensures the right to reproductive planning and continued provision of care in maternal and child health. This study sought to evaluate the Active Ombudsman Survey of the Stork Network conducted with women who had their births assisted by the Unified Health System (SUS) in 2012, in order to analyze ethnic/racial differences in prenatal and childbirth care. This descriptive study used the secondary database from the survey conducted by the SUS Ombudsman. The universe of this investigation was constituted by 253,647 women, and 50.8% self-declared themselves as brown, 35.4% white, 10.6% black 2.1% yellow, 0.6% Indians and for 0.5% race/color was not informed. Women of black/brown race appear to be worse off in socioeconomic characteristics, prenatal and childbirth care, in all variables studied, except concerning aggression and supplementary payment. Knowledge about inequalities and vulnerability of this group may serve to alert society and the government, and as a guideline for the development of policies and actions to reduce health inequalities.


Subject(s)
Humans , Female , Child , Adolescent , Adult , Young Adult , Perinatal Care/standards , Vulnerable Populations , Black or African American , National Health Programs/standards , Socioeconomic Factors , Brazil , Surveys and Questionnaires , Perinatal Care/organization & administration , Delivery, Obstetric/standards , Reproductive Rights , Healthcare Disparities/ethnology , Social Determinants of Health , Human Rights , National Health Programs/organization & administration
5.
Salud colect ; 13(3): 443-455, jul.-sep. 2017.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-903691

ABSTRACT

RESUMEN En los últimos 26 años, el gobierno mexicano desarrolló múltiples discursos y actividades sobre la denominada "salud intercultural" dirigidos, en especial, a los pueblos originarios de México (alrededor de 62, de acuerdo al criterio lingüístico), y construyó establecimientos de salud (puestos de salud, clínicas y hospitales) en los que propuso la aplicación de indicadores de pertinencia cultural en algunos estados como Puebla, Nayarit, Oaxaca, Chiapas, Querétaro y Jalisco (mínimos e insuficientes). Sin embargo, la salud indígena y la atención médica institucional siguen siendo precarias en cuanto a recursos humanos y materiales (personal sanitario, medicamentos, etc.), y discriminatorios con relación a la forma y al contenido de la atención que se brinda. En este artículo, detallamos algunas de las intervenciones del gobierno que suponen un avance institucional sobre el tema de interculturalidad en salud pero que, en el fondo, significan la continuidad de políticas arbitrarias y excluyentes.


ABSTRACT Over the last 26 years, the Mexican government has developed a number of activities and discourses around what has been called "intercultural health," directed especially at indigenous peoples in Mexico (some 62, according to linguistic criteria). In this way, the government has built health care institutions (rural centers, clinics, and hospitals) in states like Puebla, Nayarit, Oaxaca, Chiapas, Queretaro, and Jalisco, proposing the implementation of cultural pertinence indicators (which are minimal and inadequate). Nevertheless, the health conditions among indigenous populations and the quality of health care provided by public institutions continue to be precarious in terms of human and material resources (health personnel, drugs, etc.) and discriminatory with respect to the form and content of the provided services. This paper describes some of the governmental interventions that purport to be institutional improvements in the field of interculturality, but that actually represent the continuity of arbitrary and exclusive policies.


Subject(s)
Humans , History, 20th Century , History, 21st Century , Indians, Central American , Healthcare Disparities/history , Culturally Competent Care/history , Health Policy/history , Health Services, Indigenous/history , Medicine, Traditional/history , Health Status Disparities , Healthcare Disparities/ethnology , Racism/ethnology , Racism/history , Culturally Competent Care/ethnology , Mexico
6.
Salud colect ; 13(3): 411-427, jul.-sep. 2017. graf
Article in English, Spanish | LILACS | ID: biblio-903700

ABSTRACT

RESUMEN Este artículo analiza una contradicción enfrentada por los gobiernos de izquierda de América Latina en sus esfuerzos por transformar la salud en un derecho social fundamental. Las políticas y prácticas que confrontan las desigualdades en salud, en general, no llegan a dirigirse a las inequidades en salud y comunicación; las distribuciones jerárquicas de los derechos dan forma al conocimiento legítimo en salud. El artículo presenta un análisis etnográfico sobre la epidemia de una enfermedad misteriosa -identificada clínicamente como rabia trasmitida por murciélagos- en la selva del Delta Amacuro en Venezuela, en 2007-2008, centrado en cómo los padres y las madres que perdieron entre 1 y 3 hijos e hijas lidian con inequidades agudas en salud y comunicación en entornos clínicos, investigaciones epidemiológicas, trabajo con sanadores/as, la cobertura de las noticias, las políticas de salud y la comunicación en salud. A partir de demandas por parte de los y las residentes de la selva por una justicia comunicativa en salud, el análisis utiliza la noción de autoatención propuesta por Menéndez para explorar cómo la labor en salud y comunicación se coproduce con la labor de cuidado.


ABSTRACT This article analyzes a contradiction facing efforts by left-leaning governments in Latin America to transform health into a fundamental social right. Policies and practices that confront health inequities generally fail to address health/communicative inequities, hierarchical distributions of rights to shape what counts as legitimate knowledge of health. This ethnographic analysis focuses on an epidemic of a mysterious disease - identified clinically as bat-transmitted rabies - in the Delta Amacuro rainforest of Venezuela in 2007-2008, tracing how parents who lost 1-3 children faced acute health/communicative inequities in clinical settings, epidemiological investigations, work with healers, news coverage, health policy, and health communication. Taking as a point of departure rainforest residents' demands for communicative justice in health, the analysis draws on Menéndez's notion of autoatención in exploring how health/communicative labor is co-produced with the labor of care.


Subject(s)
Humans , Social Justice , Health Knowledge, Attitudes, Practice/ethnology , Communication Barriers , Healthcare Disparities/ethnology , Culturally Competent Care/ethnology , Health Policy , Health Services, Indigenous , Rabies/epidemiology , Venezuela , Indians, Central American , Health Status Disparities , Epidemics , Anthropology, Cultural
7.
Salud colect ; 13(3): 489-505, jul.-sep. 2017.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-903699

ABSTRACT

RESUMEN Desde un abordaje etnográfico, este artículo examina el papel de la racialización en los procesos de salud-enfermedad-atención-cuidado, específicamente dentro del ámbito de la salud materna, a partir de las experiencias de los proveedores y administradores de salud, parteras y madres indígenas y las receptoras de transferencias monetarias condicionadas a través del programa Oportunidades. Al analizar las capacitaciones del Instituto Mexicano del Seguro Social (IMSS) a parteras indígenas y de los talleres del programa Oportunidades para personas indígenas, este artículo critica la utilización de la "interculturalidad" a través de formas que reafirman inadvertidamente la desigualdad. El concepto de i(nter)dentificación racial se ofrece como una manera para entender los procesos de racialización que refuerzan la discriminación sin hacer referencia explícita a la raza. La i(nter)dentificación racial es una herramienta para el análisis de variables múltiples que contribuyen al análisis interno inmediato que ocurre durante encuentros cotidianos con la diferencia, lo cual también estructura cómo los individuos interactúan durante los encuentros médicos. Este artículo muestra cómo las condiciones sociohistóricas y políticas desiguales y el acceso diferencial a los recursos económicos se convierten en determinantes de la salud.


ABSTRACT Using an ethnographic approach, this article examines the role of racialization in health-disease-care processes specifically within the realm of maternal health. It considers the experiences of health care administrators and providers, indigenous midwives and mothers, and recipients of conditional cash transfers through the Oportunidades program in Mexico. By detailing the delivery of trainings of the Mexican Social Security Institute (IMSS) [Instituto Mexicano del Seguro Social] for indigenous midwives and Oportunidades workshops to indigenous stipend recipients, the article critiques the deployment of "interculturality" in ways that inadvertently re-inscribe inequality. The concept of racial i(nter)dentification is offered as a way of understanding processes of racialization that reinforce discrimination without explicitly referencing race. Racial i(nter)dentification is a tool for analyzing the multiple variables contributing to the immediate mental calculus that occurs during quotidian encounters of difference, which in turn structures how individuals interact during medical encounters. The article demonstrates how unequal sociohistorical and political conditions and differential access to economic resources become determinants of health.


Subject(s)
Humans , Female , Indians, Central American , Healthcare Disparities/ethnology , Racism , Health Services, Indigenous/organization & administration , Maternal Health Services/organization & administration , National Health Programs/organization & administration , Healthcare Disparities/organization & administration , Culturally Competent Care/ethnology , Anthropology, Cultural , Mexico
8.
Salud colect ; 13(3): 507-520, jul.-sep. 2017. tab, graf
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-903697

ABSTRACT

RESUMEN Chile se ha ido convirtiendo en un país de destino para las migraciones sudamericanas, las cuales generan un impacto en los servicios públicos, en particular en salud, a nivel económico, social y cultural. El objetivo de este artículo es aportar información documentada sobre los problemas de acceso a la salud de los inmigrantes indocumentados. Trabajamos desde una metodología cualitativa, basada principalmente en una etnografía del espacio clínico. Para el análisis de los resultados nos hemos basado en las teorías de las relaciones asimétricas de poder, así como en las de las relaciones interétnicas. En los resultados de la investigación, se destaca el incumplimiento de la normativa y el ejercicio del criterio personal discrecional como barreras en el acceso. Concluimos que, en Chile, los inmigrantes en general e indocumentados, en particular, son considerados pacientes ilegítimos.


ABSTRACT In recent decades, Chile has become a destination for immigrants from other South American countries, which has significantly impacted public services - particularly the public health system - at the economic, social, and cultural levels. The aim of this paper is to provide substantiated information on issues concerning undocumented immigrants' access to health care in Chile. A qualitative methodology, fundamentally an ethnography of the clinical setting, was used. Results were then analyzed in relation to theories of power asymmetries and interethnic relations. The research results highlight the lack of compliance with existing regulations and the exercise of discretionary personal judgment as barriers to access. It is concluded that in Chile immigrants in general, and undocumented immigrants in particular, are considered to be illegitimate patients.


Subject(s)
Humans , Healthcare Disparities/ethnology , Healthcare Disparities/legislation & jurisprudence , Healthcare Disparities/ethics , Undocumented Immigrants , Health Services Accessibility/legislation & jurisprudence , Health Services Accessibility/ethics , Socioeconomic Factors , Attitude of Health Personnel , Chile , Patient Rights , Qualitative Research , Social Discrimination/ethnology , Social Discrimination/legislation & jurisprudence , Social Discrimination/ethics , Anthropology, Cultural
9.
Salud colect ; 13(3): 537-554, jul.-sep. 2017.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-903692

ABSTRACT

RESUMEN Este artículo describe y analiza la situación epidemiológica, de prevención, atención y tratamiento del VIH para pueblos indígenas en Latinoamérica. Se identificaron, clasificaron y analizaron 304 materiales publicados, entre ellos, declaraciones, protocolos de políticas públicas y programas en salud, estudios de caso y revisiones del estado del arte locales, nacionales y regionales. La vulnerabilidad social diferencial en la adquisición del VIH y la inequidad en el acceso a la atención de la población indígena en Latinoamérica, con respecto a otras, se debe a la yuxtaposición de factores como la violencia estructural, el género, el racismo, la discriminación por la condición de salud en el caso de las personas que viven con VIH y la posición subordinada que, en general, ocupan en sociedades estratificadas en función de esquemas sociales y económicos pero también étnicos y culturales. Los escasos estudios desagregados por etnicidad sobre prevalencia epidemiológica y morbimortalidad existentes revelan datos desalentadores y alertan sobre la necesidad de conocer el comportamiento de la epidemia en esta población y abordar sus repercusiones en términos preventivos, de atención y seguimiento oportuno.


ABSTRACT This article aims to describe and analyze the situations of epidemiological prevalence, prevention, care and treatment of HIV in indigenous populations of Latin America. In order to do so, 304 published materials - including declarations, public policy and health program protocols, case studies and literature reviews with local, national and regional scopes - were identified, classified and analyzed. The differential social vulnerability to HIV infection and the inequity in health care access among indigenous populations can be attributed to the juxtaposition of factors such as structural violence, gender, racism, and discrimination due health condition (living with HIV) as well as the subordinated position of indigenous peoples in societies stratified not only socially and economically but also ethnically and culturally. The few studies done in the region on epidemiological prevalence, morbidity and mortality that are disaggregated by ethnicity reveal alarming data highlighting the need for further information on the epidemic in this population so as to address its repercussions in terms of prevention, care and timely follow-up.


Subject(s)
Humans , Indians, Central American , Indians, South American , HIV Infections/ethnology , HIV Infections/therapy , Health Status Disparities , Healthcare Disparities/ethnology , Health Policy , Prevalence , Racism , Sexism , Social Discrimination/ethnology , Health Services Accessibility , Latin America/epidemiology
10.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(supl.1): e00104416, 2017.
Article in English | LILACS | ID: biblio-839724

ABSTRACT

Abstract: In 2003, a Committee of the Institute of Medicine of the National Academy of Sciences summarized hundreds of studies documenting that US racial minorities, especially African Americans, receive poorer quality health care for a wide variety of conditions than their White counterparts. These racial differences in health care persist after controlling for sociodemographic factors and patients’ ability to pay for care. The Committee concluded that physicians’ unconscious negative stereotypes of African Americans, and perhaps other people of color, likely contribute to these health care disparities. This paper selectively reviews studies published after 2003 on the likely contribution of physicians’ unconscious bias to US health care disparities. All studies used the Implicit Association Test which quantifies the relative speed with which individuals associate positive attributes like “intelligent” with Whites compared to Blacks or Latino/as. In addition to assessing physicians’ unconscious attitudes toward patients, some studies focused on the behavioral and affective dimensions of doctor-patient communication, such as physicians’ “verbal dominance” and whether patients felt respected. Studies reviewed found a “pro-white” unconscious bias in physicians’ attitudes toward and interactions with patients, though some evidence suggests that Black and female physicians may be less prone to such bias. Limited social contact between White physicians and racial/ethnic minorities outside of medical settings, plus severe time pressures physicians often face during encounters with patients who have complex health problems could heighten their susceptibility to unconscious bias.


Resumo: Em 2003, um comitê do Instituto de Medicina da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos resumiu centenas de estudos documentando o fato de minorias raciais americanas, e principalmente os afro-americanos, receberem cuidados de saúde piores para uma ampla gama de doenças, em comparação com seus concidadãos brancos. Tais diferenças raciais persistem mesmo depois de ajuste para fatores sociodemográficos e para a capacidade dos pacientes de pagar pela assistência. O comitê concluiu que os estereótipos negativos inconscientes dos médicos contra afro-americanos, e talvez contra outras pessoas de cor, provavelmente contribuem para essas disparidades. O artigo faz uma revisão seletiva de estudos publicados desde 2003 sobre a provável contribuição do preconceito inconsciente dos médicos americanos para as desigualdades nos cuidados de saúde. Todos os estudos usaram o Teste de Associação Implícita, que quantifica a velocidade relativa com que os indivíduos associam atributos positivos como “inteligentes” aos brancos, comparados com os negros ou latinos. Além de avaliar atitudes inconscientes dos médicos em relação aos pacientes, alguns estudos analisaram as dimensões comportamentais e afetivas da comunicação médico-paciente, como a “dominância verbal” dos médicos e o fato dos pacientes se sentirem, ou não, respeitados. Os estudos revisados detectaram um viés inconsciente “pró-branco” nas atitudes e na interação dos médicos com os pacientes, embora algumas evidências sugiram que os médicos negros e as médicas podem ser menos propensos a esse tipo de viés. O contato social limitado entre médicos brancos e minorias étnico-raciais fora do contexto clínico e a premência do tempo com que os médicos lidam muitas vezes durante encontros com pacientes com problemas de saúde complexos podem agravar a susceptibilidade dos médicos ao preconceito inconsciente.


Resumen: En 2003, un comité del Instituto de Medicina de la Academia Nacional de Ciencia de los Estados Unidos resumió cientos de estudios que documentan el hecho de que las minorías raciales estadounidenses, especialmente los afroamericanos, reciben atención de salud peor para una amplia gama de enfermedades, en comparación con sus conciudadanos blancos. Las diferencias raciales en persisten incluso después del ajuste por factores sociodemográficos y la capacidad de los pacientes para pagar la atención. El comité concluyó que los estereotipos negativos inconscientes de los médicos contra los afroamericanos, y tal vez contra otras personas de color, probablemente contribuyen a estas disparidades. El artículo es una revisión selectiva de los estudios publicados desde 2003 sobre la posible contribución de la predisposición inconsciente de los médicos estadounidenses a las desigualdades en la atención sanitaria. Todos los estudios utilizaron el Test de Asociación Implícita, que cuantifica la velocidad relativa con la que los individuos asocian atributos positivos, como “inteligente”, a los blancos en comparación con los negros o latinos. Además de evaluar las actitudes inconscientes de los médicos hacia los pacientes, algunos estudios se centraron en las dimensiones conductuales y afectivas de la comunicación médico-paciente, como la “dominación verbal” de los médicos y si los pacientes se sentían respetados. Los estudios revisados encontraron un sesgo inconsciente “pro-blanco” en las actitudes e interacciones de los médicos con los pacientes, aunque algunas evidencias sugieren que los médicos negros y las mujeres pueden ser menos propensos a este sesgo. Un contacto social limitado entre los médicos blancos y las minorías raciales/étnicas fuera de los ambientes médicos, más las presiones de tiempo severas a las que suelen enfrentarse los médicos durante encuentros con pacientes que tienen complejos problemas de salud, podrían aumentar su susceptibilidad al sesgo inconsciente.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Physician-Patient Relations , Health Equity , Healthcare Disparities/ethnology , Racism , United States , Black or African American , Attitude of Health Personnel , Ethnicity , Hispanic or Latino , Racial Groups , White People
11.
Rev. méd. Chile ; 144(10): 1270-1276, oct. 2016. ilus
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-845441

ABSTRACT

Background: The negative impact of perceived discrimination on health outcomes is well established. However, less attention has been directed towards understanding the effect of perceived discrimination on health behaviors relevant for the treatment of diabetes in ethnic minorities. Aim: To examine the effects of healthcare mistreatment attributed to discrimination on the continuity of Type 2 Diabetes (DM2) care among mapuche patients in a southern region of Chile. Material and Methods: A non-probabilistic sample of 85 mapuche DM2 patients were recruited from public and private health systems. Eligibility criteria included having experienced at least one incident of interpersonal healthcare mistreatment. All participants answered an instrument designed to measure healthcare mistreatment and continuity of diabetes care. Results: Healthcare mistreatment attributed to ethnic discrimination was associated with the discontinuation of diabetes care. Conclusions: Healthcare mistreatment attributed to discrimination negatively impacted the continuity of diabetes care, a fact which may provide a better understanding of health disparities in ethnic minorities.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Attitude of Health Personnel/ethnology , Continuity of Patient Care , Diabetes Mellitus, Type 2/therapy , Healthcare Disparities/ethnology , Social Discrimination/ethnology , Perception , Socioeconomic Factors , Ethnicity , Chile , Diabetes Mellitus, Type 2/ethnology , Patient Reported Outcome Measures
12.
Cad. saúde pública ; 31(12): 2635-2648, Dez. 2015. tab, graf
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-772097

ABSTRACT

Resumen Se analizó la utilización de servicios de salud reproductiva (atención prenatal, parto y posparto), según la etnia de las mujeres, a partir de la Encuesta Nacional de Demografía y Salud 2010 de Colombia. La etnia fue medida por auto- reconocimiento (indígenas, afrodescendientes y ninguna) y se estimaron modelos logísticos para cada servicio. Encontramos que, respecto a quienes no pertenecen a ninguna etnia, la utilización de servicios de salud reproductiva es menor en las mujeres indígenas y afrodescendientes. En los modelos de regresión se encontró que mujeres indígenas tienen menores posibilidades de un número adecuado de controles prenatales (OR = 0,61), así como también afrodescendientes. Igual situación para la atención institucional del parto: indígenas (OR = 0,33), afrodescendientes (OR = 0,60); y en control posparto: indígenas (OR = 0,80), afrodescendientes (OR = 0,80). En conclusión, existen inequidades en la utilización de servicios de salud reproductiva en las mujeres de grupos étnicos de Colombia que deben ser atendidas con estrategias gubernamentales que garanticen el derecho a la salud.


Abstract The aim of this study in Colombia was to analyze the use of reproductive health services (prenatal care, childbirth, and postpartum) according to women’s ethnicity, based on the National Demographic and Health Survey for 2010. Ethnicity was self-reported (indigenous, African-descendant, or neither), and logistic models were performed for each service. The use of reproductive health services was lower among indigenous and African-descendant Colombian women when compared to those that did not declare their ethnicity. According to the regression models, indigenous women showed lower odds of having an adequate number of prenatal visits (OR = 0.61), and the same was true for African-descendant women. The same situation prevailed for institutional childbirth care: indigenous women (OR = 0.33) and African-descendant women (OR = 0.60); and postpartum follow-up: indigenous (OR = 0.80), African-descendant (OR = 0.80). In conclusion, there are inequities in the use of reproductive health services by women belonging to ethnic groups in Colombia, who should be targeted with government strategies to guarantee their right to health.


Resumo O objetivo deste estudo na Colômbia foi analisar o uso de serviços de saúde reprodutiva (pré-natal, parto e pós-parto) de acordo com a identidade étnica das mulheres, com base na Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde de 2010. A identidade étnica era autorreferida (indígena, afrodescendente ou nenhuma das duas), e modelos logísticos foram aplicados a cada serviço de saúde. As mulheres colombianas indígenas e afrodescendentes usavam menos os serviços de saúde reprodutiva, quando comparadas àquelas que não informaram a identidade étnica. De acordo com os modelos de regressão, as mulheres indígenas mostravam menores chances de ter um número adequado de consultas de pré-natal (OR = 0,61), o mesmo valendo para as afrodescendentes. As mesmas disparidades apareciam em relação ao parto hospitalar: parturientes indígenas (OR = 0,33) e afrodescendentes (OR = 0,60); e atendimento puerperal: indígenas (OR = 0,80) e afrodescendentes (OR = 0,80). O estudo concluiu que há desigualdades no uso de serviços de saúde reprodutiva por mulheres pertencentes a grupos étnicos na Colômbia, e que estas devem ser alvo de estratégias públicas para garantir seu direito à saúde.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Middle Aged , Pregnancy , Young Adult , Black People , Healthcare Disparities/ethnology , Indians, South American , Prenatal Care , Reproductive Health Services , Colombia/ethnology , Health Services, Indigenous , Socioeconomic Factors , Women's Health Services
14.
Rev. saúde pública ; 46(6): 1007-1013, Dez. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-667608

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar a acessibilidade de famílias negras de bairro popular aos serviços de atenção básica à saúde. MÉTODOS: Estudo etnográfico, ancorado na antropologia de base interpretativa, realizado com 18 famílias selecionadas de um bairro popular de Salvador, BA, no período de dois anos. Os critérios de inclusão foram residência no bairro e autoclassificação como negros. A análise se baseou na antropologia interpretativa e considerou as categorias: autorreferência étnico-racial; experiências de discriminação nos serviços; percepção sobre acessibilidade na atenção básica; e barreiras de acessibilidade. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Identificaram-se os seguintes aspectos: a) identidade étnico-racial e saúde: percepção dos usuários de que as barreiras organizacionais e de acesso se devem a um amplo contexto social que produz cidadãos "de primeira e de segunda categorias", mais do que a um racismo institucional; b) acessibilidade no Sistema Único de Saúde (SUS): acesso problemático, permeado pela demora no atendimento, falta de compromisso dos profissionais de saúde, omissão dos gestores no controle e correção dessas situações; c) acessibilidade na atenção básica: visão sobre o contexto mais geral do SUS e apoio na descrição dos entrevistados sobre o acesso aos serviços de atenção básica. CONCLUSÕES: Há barreiras de acessibilidade econômicas, organizacionais e culturais que se interpõem entre a oferta de serviços e o atendimento efetivo e oportuno das necessidades da população estudada.


OBJECTIVE: To analyse the accessibility of primary health care for black families from a poor neighbourhood. METHODS: Ethnographic study with an interpretative anthropological approach, carried out with 18 families selected from a poor neighbourhood of Salvador, Northeastern Brazil, over a period of two years. Criteria for inclusion included being resident in the neighbourhood and classifying themselves as black. The analysis was based on interpretative anthropology and encompassed the following categories: ethnic and racial self-reference; experience of discrimination from public services; perception of accessibility to primary health care and barriers to accessibility. RESULTS AND DISCUSSION: We identified the following aspects: a) ethnic and racial identity and health: the users' perception that organizational barriers and barriers to access are due to the wider social context which produces "first class" and "second class" citizens, rather than due to institutional racism; b) the accessibility of the Brazilian National Health System (Sistema Único de Saúde, SUS): difficult access, delays in being seen, lack of commitment on the part of health professionals, no management action taken to manage or improve these situations; c) accessibility of primary health care; overall vision of the context of the SUS and support in the interviewees descriptions of access to primary health care. CONCLUSIONS: There are economic, organizational and cultural barriers to access which come between the service provided and effective care for the needs of the population of this study.


OBJETIVO: Analizar el acceso de familias negras de comunidad popular a los servicios de atención básica de salud MÉTODOS: Estudio etnográfico, basado en antropología de base interpretativa, realizado con 18 familias seleccionadas de una comunidad popular de Salvador, BA, Brasil, en período de dos años. Los criterios de inclusión fueron residencia en la comunidad y auto-clasificación como negros. El análisis se basó en la antropología interpretativa y consideró las categorías: autoreferencia étnico-racial; experiencias de discriminación en los servicios; percepción sobre acceso en la atención básica; y barreras de acceso. RESULTADOS Y DISCUSIÓN: Se identificaron los siguientes aspectos: a) identidad étnico-racial y salud: percepción de los usuarios de que las barreras organizacionales y de acceso se deben a un amplio contexto social que produce ciudadanos "de primera y de segunda categorías", mas que el racismo institucional; b) acceso al Sistema Único de Salud Brasileño (SUS): acceso problemático, caracterizado por demora en la atención, falta de compromiso de los profesionales de salud, omisión de los gestores en el control y corrección de tales situaciones; c) acceso a la atención básica: visión sobre el contexto más general del SUS y apoyo en la descripción de los entrevistados sobre el acceso a los servicios de atención básica CONCLUSIONES: Hay barreras de acceso económicas, organizacionales y culturales que se interponen entre la oferta de servicios y la atención efectiva y oportuna de las necesidades de la población estudiada.


Subject(s)
Humans , Black People/statistics & numerical data , Family Health , Health Services Accessibility/statistics & numerical data , Healthcare Disparities/ethnology , Poverty , Primary Health Care , Brazil , Cultural Characteristics , Prejudice , Qualitative Research
15.
São Paulo med. j ; 130(2): 115-118, 2012.
Article in English | LILACS | ID: lil-625339

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVE: Over recent years, the terms race and ethnicity have been used to ascertain inequities in public health. However, this use depends on the quality of the data available. This study aimed to investigate the description of color/race in Brazilian scientific journals within the field of biomedicine. DESIGN AND SETTING: Descriptive study with systematic search for scientific articles in the SciELO Brazil database. METHODS: A wide-ranging systematic search for original articles involving humans, published in 32 Brazilian biomedical scientific journals in the SciELO Brazil database between January and December 2008, was performed. Articles in which the race/ethnicity of the participants was identified were analyzed. RESULTS: In total, 1,180 articles were analyzed. The terms for describing race or ethnicity were often ambiguous and vague. Descriptions of race or ethnicity occurred in 159 articles (13.4%), but only in 42 (26.4%) was there a description of how individuals were identified. In these, race and ethnicity were used almost interchangeably and definition was according to skin color (71.4%), ancestry (19.0%) and self-definition (9.6%). Twenty-two races or ethnicities were cited, and the most common were white (37.3%), black (19.7%), mixed (12.9%), nonwhite (8.1%) and yellow (8.1%). CONCLUSION: The absence of descriptions of parameters for defining race, as well as the use of vague and ambiguous terms, may hamper and even prevent comparisons between human groups and the use of these data to ascertain inequities in healthcare.


CONTEXTO E OBJETIVO: Nos últimos anos os termos raça e etnia têm sido usados para verificar iniquidades em saúde pública. Entretanto, o uso dos termos depende da qualidade dos dados disponíveis. O presente estudo teve como objetivo verificar a descrição de cor/raça em revistas científicas brasileiras da área biomédica. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo descritivo com busca sistemática de artigos científicos da base de dados SciELO Brasil. MÉTODOS: Foi realizada uma ampla busca sistemática de artigos originais envolvendo seres humanos, publicados em 32 revistas científicas biomédicas brasileiras da base de dados SciELO Brasil, publicados no período de janeiro a dezembro de 2008. Foram analisados artigos em que as raças/etnias dos participantes da pesquisa foram identificadas. RESULTADOS: Ao todo foram analisados 1.180 artigos. Os termos para descrever a raça ou etnia foram frequentemente ambíguos e vagos. A descrição da raça ou etnia ocorreu em 159 (13,4%) artigos, mas somente em 42 (26,4%) havia a descrição de como os indivíduos foram identificados. Nestes, raça e etnia foram usados praticamente como sinônimos e a definição ocorreu pela cor da pele (71,4%), ancestralidade (19,0%) e autodefinição (9,6%). Foram citadas 22 raças/etnias, sendo as mais comuns a branca (37,3%), a negra (19,7%), a parda (12,9%), a não-branca (8,1%) e a amarela (8,1%). CONCLUSÃO: A ausência de descrição de parâmetros para definir raça, bem como termos vagos e ambíguos, pode dificultar e mesmo inviabilizar a comparação de grupos humanos e a utilização desses dados para verificar iniquidades em saúde.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Biomedical Research/standards , Racial Groups/classification , Publications/statistics & numerical data , Terminology as Topic , Biomedical Research/methods , Biomedical Research/statistics & numerical data , Brazil/ethnology , Cross-Sectional Studies , Healthcare Disparities/ethnology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL